A marina e os arautos do atraso


A coluna do jornalista Moacir Pereira, no jornal ND, desta quarta-feira (22) trouxe o artigo do engenheiro e advogado Claude Pasteur Farias, que viralizou na internet, sobre ação da Procuradoria da República requerendo o embargo do Parque Urbano e Marina Beira-Mar Norte. 

Segue na íntegra a coluna:

Viraliza na internet artigo do engenheiro e advogado Claude Pasteur Farias, sobre ação da Procuradoria da República requerendo o embargo do Parque Urbano e Marina Beira-Mar Norte, e exclusividade para o Ibama:

“A cada dia que passa reforça se a velha superstição popular de que tem ‘cabeça de burro enterrada’ em Florianópolis. Sempre que a prefeitura ou o governo tenta implantar novos equipamentos logísticos ou turísticos na Ilha, aparecem os arautos do atraso, personificados invariavelmente em partidos de esquerda, ONGs ambientalistas, ‘cientistas’ e, ‘last but not least’, ‘cientistas’ e, ‘last but not least’, determinados membros do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário ideologicamente identificados às personagens anteriormente mencionadas. A bola da vez sob ataque da turma do atraso é a marina de Florianópolis, empreendimento com o qual a cidade sonha há décadas. Todas as tentativas anteriores foram barradas pelos reacionários fundamentalistas do meio ambiente. Desta feita, tinha-se esperança de que houvesse uma mudança de rumo, haja vista os muitos anos que foram despendidos pela prefeitura, órgãos de licenciamento e iniciativa privada na elaboração e análise do magnífico projeto da tão sonhada marina, que foi licitada com transparência e absoluto sucesso pela atual administração municipal. Marinas são equipamentos empresariais e turísticos que existem aos milhares ao redor do mundo. Temos um bem sucedido exemplo ao nosso lado, em Balneário Camboriú, que deveria servir de modelo para a turma do atraso. Marinas promovem um enorme fluxo financeiro e turístico, atraem empresas e geram empregos qualificados no local onde são instaladas e regiões próximas. Basta não estar cego por ideologias retrógradas ou influenciado por pseudocientistas para que qualquer pessoa de bom senso enxergue isso. Penso que a única solução para a Capital é que se organize uma grande expedição arqueológica, para escarafunchar toda a Ilha de Santa Catarina em busca da indigitada caveira de burro, que deve ser a origem de todos os nossos problemas. Só vejo uma grande dificuldade para este projeto redentor: obter as autorizações e as licenças ambientais do Ibama, ICMBio, da Fundação Cacique Cobra Coral, do Psol, da UFSC, da ONG Minhoca Triste e do MPF”.

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